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Foto do escritorRevista BEAUTÉ

Max Sette

Atualizado: 14 de set. de 2023

Max Sette

Músico com déficit de atenção em hiperatividade com um certo autismo. O diagnóstico tardio veio na melhor hora, talvez no ápice da maturidade do homem aos 40. Max Sette, é um homem antigo do século passado, precisamente na década de 70, viveu intensamente os anos 80 e 90, mas foi no ano de 2000 que conheceu o sucesso.

Músico desde sempre e trompetista aos 10 anos de idade. O sonho era ser saxofonista, mas, o sonho ficou para outra vida. Aprendeu a tocar no carnaval aos 13 anos, precisamente no ano de 1992.

Em 2002, entrou para Orquestra Imperial com os melhores músicos daquela geração, composto por 23 elementos. Nesta época, a Orquestra Imperial, teve uma explosão em bilheteria e lançou moda, tornando-se a maior Banda do Brasil.

Max, tocou praticamente em todas as festas daquele período fértil do cinema e da televisão. Eram festivais de Jazz por todo canto do mundo encantando corações. Foram 40 músicas compostas junto ao amigo e parceiro Wilson das Neves, com 02 indicações ao Prêmio da Música Brasileira.

Em 2007, foi apontado pela Revista Rolling Stones e críticos de música, entre os 10 melhores daquele ano. Max, relembra também a repercussão perante a mídia, jornais, revistas, sites de fofocas e todo meio de comunicação desta época.

Final de 2008 por um motivo fútil, foi expulso da Orquestra, as coisas não andavam bem naquela ano, fim do relacionamento de 05 anos com a atriz Helena Ranaldi, perda da Mãe, enfim, o pesadelo de uma depressão profunda que levou a ir morar numa fazenda sozinho, sumindo totalmente de cena.

Dois anos depois, teve seu retorno e o cenário já não existia mais, as redes sociais começavam a tomar conta das antigas mídias, jornais e revistas havia mudado. A marcenaria virou protagonista e se separou da música.

Em 2018, convidado pelo irmão Marlon, começou a tocar nos programas de televisão, The Voice Brasil, The Voice Kids e Pop Star, respectivamente, pela Rede Globo, elenco de apoio até 2020.

Dois anos de pandemia, levou o músico a se recolher, mesmo assim, continuou estudando e aprimorando o repertório para que no melhor momento pudesse voltar a tocar.

Retorno de pandemia, o músico volta, mas agora, com a voz amadurecida, mais grossa nos tangos e boleros da salsa cubana e suave como Chet Baker na Bossa Nova e o som do trompete mudado.

O músico tem lotado o Vinicius Bossa Nova Bar aos sábados e seu show no domingo com lotação garantida nos últimos 02 anos. Sucesso Absoluto de público também no Lá Carioca na praia do Leblon. Fãs antigos como os atuais têm acompanhado o músico com residência fixa com seu trompete que encanta corações.

Relacionamento com a Psiquiatra karoline Cornejo, montaram o Bloco de Carnaval “Docinhos Carinhosos”, dentro de um esquema psicodélico, tradicional e diferente foi sucesso absoluto nos anos 2022 e 2023, arrastando multidões.

Pai de 02 filhos lindos, Nuno e Dom, frutos do casamento com a jornalista Chris Araripe. O músico tem grandes fontes de inspiração e é exemplo de superação . Quando tudo parecia ter acabado, o músico reaparece Feliz, renovado e livre.

Um papo gostoso, o músico da uma entrevista exclusiva para Revista Beauté

Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas



____Entrevista _____

REVISTA BEAUTÉ


1. O que é ser músico para você?


MAX SETTE:

Ser músico para mim é ter a chance de partilhar minha felicidade ...quando estou tocando a felicidade resplandece.


REVISTA BEAUTÉ:

2. Este dom da música, torna você uma pessoa diferente, porque?


MAX SETTE:

É que esse lance de viver da música já nos torna pessoas diferentes ... porque vivemos instantes de emoção intenso júbilo no momento em estamos tocando ... quando o show termina eu volto a ser uma pessoa comum. Sem muita brilhantina ...


REVISTA BEAUTÉ:

3. A hiperatividade e o Autismo, como você define isso no seu cotidiano?


MAX SETTE:

O meu autismo não é uma patologia ... Eu me sinto out ... não sou autista .. o que eu tenho é um TDAH ... Isso me deixa totalmente fora da caixinha ... Eu preciso fazer um monte de anotações e cumprir uma série de regras pra conseguir entregar um bom trabalho ... Só fui descobrir que tinha esse negócio depois que já tinha dado muita merda ... isso deixou um rastro positivo ...as pessoas gostam de colocar o comportamento inadequado na conta da patológica ... eu sou humano e erro.


REVISTA BEAUTÉ:

4. No ano de 2000 o sucesso bateu na sua porta, como você encarou toda esta responsabilidade?


MAX SETTE:

O Nando Reis tinha acabado de sair do Titãs e montou uma banda chamada Os infernais .. a estreia foi no Canecão ... Sucesso absoluto ... Eu toquei no shows de lançamento ...

O Planet Hemp estava encerrando suas atividades e fez uns 10 shows de despedida eu fiz com eles também ...

As coisas estavam começando a mudar para mim. Eu já tinha tocado com o cantor Bebeto e com Carlos da Fé .. dois anos antes ... E a estrutura de shows de artistas grandes é muito maior. Toquei no lançamento do "Samba Esporte Fino" primeiro show solo do Seu Jorge. E a Procura da batida perfeita" o explosivo disco do Marcelo D2.

"De uma hora para outra a banda que eu tocava explodiu sem tocar nenhuma música na rádio... "


REVISTA BEAUTÉ:

5. Aos 10 anos de idade, chegou em suas mãos seu primeiro trompete para tocar, que reação você teve naquele momento é o que o coração despertou?


MAX SETTE:

O trompete chegou em mim por acaso ... Eu queria muito tocar sax, mas na banda não tinha sax sobrando só tinha trompete ... O acesso as coisas eram muito difíceis naquela época não existia internet ... Eu tocava flauta doce e quando aprendi a tocar o trompete, eu saí tocando .. daquele jeito meio zoado eu não tinha ouvido nenhum trompetista ... Uma vez ou outra eu via alguém tocando uma bandinha de porta de loja ... Eu fiquei apaixonado pelo fato de ter um instrumento de sopro na minha casa.

Na época eu tinha muita coisa fresca na minha cabeça. Eu toquei em banda de música isso me levou para o carnaval porque os músicos de banda de música naturalmente vão tocar carnaval. Meu primeiro carnaval o cantor faltou, e aí eu já comecei a cantar ... No meu segundo carnaval eu já tinha a minha banda Max & Cia ...


REVISTA BEAUTÉ:

6. Essa intensidade que você viveu na década de 70, quais recordações que você traz consigo hoje?


MAX SETTE:

Eu nasci em 1978 exatamente no ano que nasceu o samba enredo "O Amanhã" ... Sucesso até hoje. "Como será o amanhã, responda quem puder, O que irá me acontecer o meu destino será como Deus quiser" minha mãe frequentava a "Viradouro" e essa influência que tive ficou pra sempre.

Eu vivi a década de 80 e 90 ... Eu vi o primeiro Rock in Rio na televisão .. assisti o velório da Clara Nunes, assisti a novela "Roque Santeiro", e vi Ayrton Senna pilotando. E a gente só se dá conta disso quando a gente olha para dentro e percebe de onde viemos.

O meu coração no fundo só foi despertar com o trompete agora depois dos 40 ... Eu tocava porque eu não sabia fazer outra coisa ... Às vezes eu cantava e até fiquei mais cantor do que trompetista .. Eu não acreditava quando as pessoas pediram para eu tocar eu achava que elas estavam fazendo piada ... Eu não gostava do som que eu fazia ... Eu nunca gostei ... Eu gosto agora, depois dos 40 anos.


REVISTA BEAUTÉ:

7. Em 2022 veio uma outra conquista sua pelo seu talento, que foi se integrar na Orquestra Imperial, naquele tempo se tornou campeã de bilheteria. Foi um salto para sua carreira artística e profissional?


MAX SETTE:

Estava no primeiro ensaio da Orquestra Imperial .. nenhum trompetista na época aceitou tocar lá ... Só tinha eu, que ninguém conhecia ... E não ser conhecido nessa época era um problema porque os músicos ganhavam muito bem eram muito bons. Exigiam muito ...eu paguei um valor referente a 4 shows para entrar ...eles me deviam e me convidaram pra entrar na banda e esquecer a dívida ... Duas semanas depois tava tudo quites.

A Orquestra tinha quatro cantores Seu Jorge, Rodrigo Amarante, Moreno Veloso e a atriz Talma de Freitas .. foi uma coisa assim inesperada, a Talma fez os primeiros ensaios e tocou na estreia, que tinha 15 pessoas na plateia .. ela tinha terminado uma novela e foi tirar férias em Paris .. quando voltou a banda já estava no topo .. o Seu Jorge tinha acabado de fazer o Cidade de Deus na ocasião, e com uma certa evidência ... O Amarante estava fugindo do sucesso estrondoso da "Ana Júlia", ele nem cantava no Los hermanos, começou a cantar na orquestra ... Um fato curioso, Seu Jorge um dia pagou o estúdio, no fluxo me deu r$ 50 .. aquela grana me salvou ... Eu estava muito duro de grana..

No ensaio, eu não sabia quem era o Rodrigo Amarante e nem quem era o Moreno Veloso .. eu sabia do Seu Jorge porque a gente tinha amigos em comum ... Seu Jorge ainda não era famoso, as pessoas conheciam ele aqui no Rio e por causa do farofa carioca ... O Moreno Veloso era filho do Caetano e isso aparecia um monte de artistas para ver a gente. O Caetano chamava os amigos ou quando sabiam que ele estava lá as pessoas iam. um dia ventilaram no ouvido de algum jornalista que tinha uma Orquestra Imperial fazendo show para os famosos ... Eu vi o Milton Nascimento com um copo de whisky na parte mais alta do Ball Room .. eu lembro de um fato curioso, eu no meio a Ivete Sangalo de um lado e a Marisa Monte do outro disputando a minha atenção .. é inusitado e eu não tenho como não contar isso ... Eu tinha uma namorada descolada que ficava de boa administrando a social ... As famosas e famosos da novela viviam lá ... Era uma época muito legal ... O Rio tinha todo um glamour. Os famosos eram famosos de verdade. Tudo era uma festa.


REVISTA BEAUTÉ:

8. Teve várias indicações ao Prêmio da Música Brasileira, conta pra nós, toda esta ascensão?


MAX SETTE:

O prêmio de música era uma coisa importantíssima, porque escolhia os melhores do ano , mas antes da gente ser indicados, nós tocamos no prêmio de música dedicado ao Paralamas do sucesso .. no Theatro Municipal, com a Globo e a multishow transmitindo ao vivo ... Aquela coisa de superprodução com dezenas de artistas apresentando diretores patrocinadores ... Era uma coisa muito importante ... Era o momento que todos os olhos estavam voltados para a banda.

Teve um fato curioso já na segunda indicação ao prêmio em 2012, eu já não tava mais tocando nem na orquestra e nem em nenhum lugar, o disco ao vivo foi gravado em 2008 e só saiu em 2012 muita coisa tinha mudado e eu já estava completamente fora do circuito e fui convidado para receber o prêmio ... E na festa que rolou no Jockey club, eu fui barrado, até peguei um bode desse prêmio ..eu vi um grande amigo meu ganhar o prêmio e com o troféu na mão seu nome não estava na lista de convidados da festa, era uma lista só para pessoas muito famosas atrizes e cantores cantoras atores e sei lá mais o que, uma coisa era o prêmio e a outra coisa era festa , eu já não tava muito querendo tocar e nem ficar nesse ambiente de música com essa situação eu fui querendo ficar menos ainda ... Eu estava barrado na porta e entrou o idealizador Zé Maurício Micheline num carro, eu vi que ele me viu e também ele sabia quem eu era ... Ele fingiu que não sabia .. ele vai dizer que não lembra, porque não foi com ele, eu estava com a minha namorada e fiquei de cara ... Me deu uma tristeza. Eu senti pela primeira vez o gosto amargo do ostracismo. Mas os tempos haviam mudado e como a vida muda eu sabia que talvez eu não fosse mais indicado e agora falando isso provavelmente jamais serei...rs


REVISTA BEAUTÉ:

9. Em 2007 você teve também uma indicação de peso, que foi a Revista Rolling Stones, com os maiores críticos da música, como foi viver tudo isso entre os 10 melhores?


MAX SETTE:

Foi o primeiro disco da Orquestra Imperial ... Os críticos da época eram muito exigentes .. eles faziam um belo papel de filtragem do que era bom e do que era muito ruim.

A Rolling Stones tinha uma credibilidade e um peso muito grande na carreira dos artistas da música ... Estar dentro das páginas dela nos dava um status diferenciado ... E ser destaque ainda mais ... Eu tinha me tornado parceiro do Wilson das Neves .. tínhamos uma música que fazia muito sucesso e que cantávamos juntos no show da orquestra ... Essa música estava no disco que recebeu indicação para o prêmio latino de música internacional.

O mais importante de todos. "The Ipanemas" era o nome do disco.

Gravamos também juntos o meu último disco "O que se passou" está no Spotify ... Não lembro mais o nome de nada ... Deve estar no Google em algum lugar...


REVISTA BEAUTÉ:

10. Final de 2008, tudo se transformou de ponta cabeça em sua vida, músico de sucesso, término de um namoro de 05 anos com a Atriz Helena Ranaldi, expulso da Orquestra Imperial, logo em seguida você teve a perda da sua mãe, onde, você encontrou forças para se reerguer com todas estas tribulações?


MAX SETTE:

Em 2008 as coisas ficaram difíceis eu tinha o problema de saúde da minha mãe que estava com câncer. E tinha o problema de relacionamento com a Helena Ranaldi, ela morria de ciúmes de mim e ia a todos os shows da orquestra, até na turnê para Europa ela foi. Eu não fazia nenhum show sem a presença dela .. talvez ela tivesse razão ... E aquilo foi incomodando porque naquela época levar uma atriz famosa na bagagem roubava todas as cenas e as atenções ficavam voltados para mim e para ela ... E era muito bom por um lado e muito ruim por outro ... A cobertura da imprensa era toda baseada na gente .. e isso causava ciúmes e uma certa inveja minou . Além disso eu era o parceiro mais intenso do Wilson das Neves, que naquele momento era a figura de maior destaque, depois do Rodrigo Amarante é claro.

Eu fui vítima do primeiro cancelamento sistemático antes da explosão das redes sociais ... Depois que eu fui expulso da orquestra ninguém mais atendeu ao meu telefonema ... Os meus shows foram cancelados e todas as portas se fecharam na minha cara. E o motivo da minha expulsão foi o mais tolo possível ... Uma forte dor de barriga não me deixou ir a um show em São Paulo ... Me expulsaram porque eu não consegui tive uma diarreia ... Até hoje eles são ressentidos .... Eu fiquei em depressão e muito mal, naquele ano eu fiquei insatisfeito o ano inteiro e quis sair um certo momento, mas depois eles é que quiseram que eu saísse ...

Tudo acabado e o baile encerrado ... Perder o meu trabalho e perder minha mãe e perder a mulher... Perdi a luz ... E me tornei uma pessoa triste ... Triste de verdade ...

Fui morar numa fazenda na Bocaina de Minas e fiquei por lá dois anos sem falar com ninguém ... Eu não conseguia dar nenhum sorriso, não conseguia mais tocar, foi muito ruim esse processo. por causa desse episódio fiquei 12 anos sem tocar ... Achava que tinha acabado ..Eu não tenho nenhum amigo na Orquestra ... Os meus pares em todas as instâncias de cancelaram .. Foi uma coisa tipo a que aconteceu com o Simonal só que ele na época tinha muita grana e eu no caso só tinha uma pequena fama, não tinha ficado rico ...

Tive que fazer muita terapia para entender o que eu tinha feito de tão ruim para que aqueles caras fizessem essa parada comigo ... Esse ressentimento foi cicatrizando em mim.. como uma ferida profunda.

Juntei todas as minhas forças e voltei a tocar...

Isso serve de exemplo pra todo mundo ... A gente precisa saber que a arte é a única coisa que não vai nos trair ... A arte me salvou novamente ... E realmente eu não dependo deles, porque o mundo é muito maior. A única pessoa que pode me cancelar sou eu mesmo ... ninguém fora eu tem esse poder ... uma vez que a gente entende isso o céu é o limite.


REVISTA BEAUTÉ:

11. Em 2018 você retorna com tudo e com todos, fazendo apresentações em rede nacional de televisão, pelos programas “The Voice Brasil, The Voice Kids e Pop Star” pela Rede Globo. Como você encara a vida, depois de tudo isso?


MAX SETTE:

O meu irmão o trombonista Marlon Sette, estava saindo da Globo e queria de alguma forma me ajudar.. ele que me colocou lá dentro. Mas o fato de eu estar tocando na Globo não quer dizer que eu tinha voltado a tocar no mercado atual ... As pessoas me conheciam tinham ouvido falar de mim , mas não sabiam nada da minha história. Até porque o tempo passa..

Meu pai o Paulo Sette foi um dos fundadores da rede Globo, ele trabalhou com Chacrinha, Paulo Gracindo e direto com Walter Clark lá no início ..ele veio da rádio Globo e também trabalhou na Som Livre como produtor musical e diretor artístico com João Araújo. Aliás o João me ajudou muito... Sou muito grato a ele e a Lucinha.

Eu gravei muito no coro infantil na Som Livre quando era criança... Os discos infantis da década de 80...

Eu vivia gravando com meu pai nos estúdios da Som Livre.

Foi uma oportunidade boa, tocar nos programas de TV, mas esses programas são a divisão menor do campeonato da música .... para nossa imagem é legal porque a gente aparece em rede nacional, mas musicalmente tem pouco prestígio ... Muito pouco mesmo ...

Não conta muito para o nosso currículo, é até engraçado falar isso ... Mas é verdade.

Eu tive que encarar tudo isso com muita humildade ... Você fica meio segregado ali .. recebendo ordem de gente que entende daquilo menos do que você .. fazendo tudo certinho para ninguém encarnar em você ... É o lugar mais hostil que eu trabalhei ... O ambiente era muito tenso qualquer coisa fora ia pra rua ... As coisas haviam mudado muito.

Mas eu sou muito grato porque foi nesses programas de TV que eu conheci novos amigos que me incentivaram, e isso não tem preço ...

Eu ia gravar e a gente ficava tocando nos bastidores ... E tinha músico de tudo quanto é a espécie ... Fiz grandes amigos na Globo ... Posso dizer que eu voltei a tocar muito por conta desses programas ...


REVISTA BEAUTÉ:

12. Onde os apreciadores da boa música e os fãs podem encontrar o Max, finais de semana e feriados?


MAX SETTE:

Eu toco aos sábados no Vinícius Bossa Nova bar, e num lugar chamado "La Carioca" na praia do Leblon... É um restaurante na areia maravilhoso.... Rola show todos os domingos e feriados. Tem que chegar cedo porque as mesas são disputadas... Todo mundo quer ouvir música com aquele pôr do sol maravilhoso... É um lugar simples No Leblon.



REVISTA BEAUTÉ:

13. Pai de 02 filhos lindos, Nuno e Dom, frutos do casamento com a Jornalista Chris Araripe. Como é está relação e convivência com os filhos?


MAX SETTE:

Quando eu já estava ficando velho aos 40 eu resolvi casar e ser pai ... Só que as coisas não são bem assim ... O casamento não deu certo mas os meus filhos trouxeram para mim de volta a essência mais preciosa da minha alma ... Eu voltei a tocar por eles ... Eles pediram muito para eu voltar a tocar ... Essa coisa do poder da mãe sobre os filhos é uma coisa antiga e um tanto machista ... Os pais de hoje em dia são participativos e presentes ... essa revolução feminina abriu uma brecha para o exagero e excesso de poder das mães ... Antigamente quando os pais se separaram os filhos ficavam com a mãe e a mãe que decidia tudo o pai só pagava a pensão e as contas e a mãe mandava ... Algumas mães exageram desse poder ... Mas acho que isso vai mudar porque não é justo os pais por serem homens se submeterem aos caprichos das mães ...

A briga com a minha ex-mulher não pode ser maior que o amor que eu tenho pelos meus filhos. Eu quero ficar com eles quero que eles aprendam o que eu aprendi.


REVISTA BEAUTÉ:

14. Namorando a renomada psiquiatra Karoline Cornejo, juntos montaram o bloco de carnaval Docinhos Carinhosos, conta pra nós esta relação, além de amorosa, arrasta multidões na época do carnaval?


MAX SETTE:

Conheci a Karoline Cornejo no meio da pandemia, ela como médica psiquiatra tá acostumada a lidar com pessoas surtadas... Foi muito legal que ela me deu atestado de lucidez..rs. eu já tinha certeza e já estava conformado que eu era louco.. ela normalizou essa situação e me provou que eu estou apto a ser uma pessoa normal...RS.

Ela ama o carnaval e eu entendo de banda de carnaval, sei tocar e montar blocos.. daí ela juntou uns amigos da psiquiatria e nós montamos o "Bloco Docinhos Carinhosos"... Começou pequenininho ninguém dava nada... De repente uma multidão apareceu no ensaio... E aí o negócio ficou grande... Vários outros amigos psicólogos psiquiatras, os macumbeiros, músicos entusiastas também se engajaram... E aí aquela coisa toda deu certo... É nós principalmente estamos dando certo.


REVISTA BEAUTÉ

15. Convidado Especial pela Revista Beauté no lançamento da edição de abril para tocar, o que foi para você, fazer um dueto com a Atriz e Cantora Giselle Tigre?


MAX SETTE:

Eu fiquei muito feliz pelo convite a capa foi a fotógrafa Marcela Marangoni, super talentosa e naquela festa tinha muita gente bacana... Eu não conhecia a atriz Gisele Tigre... Mas sabia quem era ela... Eu tava tocando ali ela pediu para dar uma canja foi bem legal ... Ela canta bem.


REVISTA BEAUTÉ:

16. Uma frase de superação que você leva para vida!


MAX SETTE:

A sorte não vai me deixar sofrer na mão do azar.


REVISTA BEAUTÉ:

17. Pra você, o que é ser capa de uma revista de beleza?


MAX SETTE:

Para mim é uma grande honra ser convidado ... eu conheci o Aramis e o Freitas nos bastidores dos programas de música da Globo, eles são maquiadores cabeleireiros e coach de beleza. Nos identificamos na hora eles são fera, estão acostumados a montar grandes estrelas .. e não dá para isso passar batido ... Afinidade foi na hora.. Eu adoro um salão de maquiagem de elenco ... É o ambiente mais gostoso da televisão ... É aquela fofocada gostosa ... Aquele clima é fascinante ... As pessoas mais interessantes estão dentro daquele lugar ...

E a revista REVISTA BEAUTÉ tem uma coisa de ser uma revista de moda mas que também mostra o entrevistado por dentro ... E isso é o que faltava para que a moda revelasse sua própria moda ... Essa revista tem o jeito próprio de fazer as coisas eu não tenho dúvidas que essa é a tendência...

Algumas pessoas me disseram que eu poderia ter sido o modelo e ator também ... Eu acho que a beleza está no próprio ser humano em se sentir bem e belo .. Fiquei muito grato e feliz com o convite, porque sei que toda produção é feita por pessoas altamente qualificadas e profissionais e isso faz toda a diferença no resultado.

Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas

Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas

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Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas

Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas



Momentos

Max Sette - foto divulgação

Max Sette - foto divulgação

Helena Ranaldi - Max Sette - foto divulgação

Helena Ranaldi - Max Sette - Revista Caras Brasil - foto divulgação

Max Sette - foto divulgação


Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas

Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas


Backstage

Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas

Karoline Cornejo e Max Sette - Foto e Beleza Beauty Aramis & Freitas




____ Créditos _______


CAPA - Max Sette


FOTOS & BELEZA - Beauty Aramis & Freitas



©2021 por BEAUTÉ Aramis & Freitas.










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